A Presidente da Assembleia da República de Moçambique Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, falou sobre os desafios para o combate das Uniões Prematuras durante a sua intervenção na Sessão de abertura da Conferência dos Parlamentares da SADC e referiu que a “persistência de casos de Uniões Prematuras deve-se a Leis e políticas inconsistentes e a fraca observância da sua implementação.
“Apesar dos esforços envidados para mitigar este fenómeno ainda persistem muitos obstáculos, dos quais destacam-se o desconhecimento por parte dos indivíduos da existência da Lei que pune a prática de Uniões Prematuras, as questões culturais prevalecentes em alguns pontos do país e o encobrimento do acto por parte das comunidades que preferem resolver estes casos a nível familiar”, afirmou Bias.
A governante mostrou preocupação pela prevalência da Violação Sexual contra menores e Uniões Prematuras que acarreta inúmeros prejuízos ao desenvolvimento social e económico do nosso país minando os esforços em prol da melhoria da qualidade de Saúde, Nutrição e Educação da rapariga, portanto isto tem um impacto directo na evasão escolar, no fraco aproveitamento pedagógico, na Gravidez Precoce na fístula obstétrica, e no aumento da mortalidade infantil devido a complicações durante o período da gestação ou do parto.
Nesse contexto, a PAR exortou a todos os seguimentos da Sociedade Civil e às Organizações Religiosas a redobrarem esforços na divulgação da Lei e sensibilização das comunidades visando o combate a este mal.