O Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC) participa, esta semana, em Mombasa, Quénia, no Fórum Global de Aprendizagem dos parceiros da AGECS (Advancing Gender Equality through Civil Society), um evento anual que junta doadores, parceiros e implementadores de iniciativas de promoção e protecção dos Direitos Humanos das Mulheres e das raparigas em particular.
 
Além de sessões temáticas de reflexão sobre as estratégias sustentáveis para a promoção da igualdade e equidade de género em diversas esferas, o evento, com a duração de cinco (05) dias, constitui um espaço para a troca de experiências e partilha de boas práticas em prol dos direitos das mulheres e raparigas.
 
Esta terça-feira (13), o ROSC e as mais de 30 Organizações parceiras e implementadoras de programas e projectos financiados pela Fundação Aga Khan em África e Ásia, participaram de uma exposição que serviu para a partilha de acções e resultados na luta pelos direitos das crianças e raparigas no âmbito do projecto "Esperança para Cabo Delgado".

Mais de 60 homens e rapazes comprometem-se em adoptar posturas de diálogo e respeito aos direitos humanos das mulheres e particularmente de raparigas do distrito de Ancuabe, Província de Cabo Delgado, Norte de Moçambique.


O compromisso foi manifestado na última semana, na sequência dos dois diálogos intergeracionais promovidos pelo ROSC, no quadro do projecto “Esperança para Cabo Delgado”, financiado pela Fundação Aga Khan.


“Estas encontros têm sido muito importantes porque estamos a aprender a conversar e a entender que nós como homens temos uma grande responsabilidade para o respeito aos direitos das raparigas do nosso distrito. Gostaríamos que estas sessões fossem constantes para podermos aprender mais como nós os homens podemos participar na luta contra as uniões prematuras e outras formas de violência”, afirmou Augusto Farijala, um dos participantes das sessões.

Os diálogos intergeracionais fazem parte das várias acções que visam desconstruir normas, práticas e atitudes promotoras das uniões prematuras, gravidezes precoces e outras formas de violação dos direitos humanos das mulheres e raparigas em especial, através da promoção de masculinidades positivas.


Até finais de outubro de 2024, o projecto prevê realizar um total de 30 diálogos intergeracionais, tendo, até ao presente momento, sido promovidos 10 sessões.

 

Maputo, 29 de janeiro de 2024.

Tárcis Irene Beira, é uma jovem de 24 anos de idade, reside no bairro de Khongolote em Maputo com a sua mãe e os seus irmãos.Foi diagnosticada com insuficiência cardiovascular e segundo os exames médicos a doença está numa fase avançada. A cirurgia da Tárcis tem de ser realizada dentro de 1 mês, na Índia, para que a sua vida seja salva.


Para o efeito são necessários 17.000,00 USD (Dezassete mil dólares) que correspondem a cerca de 1.088.000,00 MZN (Um milhão e oitenta e oito mil meticais), a família não dispõe do valor necessário para operação.

Por isso, apelamos a todos para que se juntem a essa campanha, a sua contribuição faz toda diferença.

O ROSC junta-se a esta causa de solidariedade e de mobilização de apoio para Tarsis. Junta-te tu também e contribua. Vamos Salvar a Tarsis!


Canalize o valor directamente para a conta dos familiares:


Bim: 9554 47770
NIB: 0001 0000 0095 5447 77057
Mpesa: 846391231
Titular: Irene José Beira
Emola: 875829321
Titular: Júlia Alfiado Uane

NB: O diagnóstico mencionado no vídeo foi feito no mês de Dezembro.

#JUNTOSPELATARSIS

 

Activistas do Movimento EU+ nas províncias acima referenciadas promoveram na participaram na última semana (10 à 15 de Dezembro de 2023), de sessões de divulgação da LUP em igrejas e Madrassas das províncias de Manica e Cabo Delgado, Centro e Norte de Moçambique, respectivamente.

Raparigas e mulheres do Distrito de Ancuabe relataram durante a formação que decorre desde o dia 12 deste mês que quando saem dos ritos de iniciação dizem " Makhanta" o que quer dizer já tens o certificado, não espere que eu vá te sustentar.. diz uma das formandas.

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