Participantes defendem continuidade do evento
E foi assim que os estudantes, rapazes, raparigas e público que se fez presente para apreciar e participar dos debates do “Mercado de Conhecimento: Boas Práticas na Implementação dos Direitos da Criança”, mostraram a sua surpresa e felicidade por estar a participar de um evento daquela natureza, aonde poderiam desfrutar dos serviços gratuitos e também saber o que as organizações da sociedade civil que trabalham na área da promoção e protecção das crianças tinham para expor, ensinar e mostrar.
Os mesmos mostraram-se deveras preocupados e tristes ao mesmo tempo, pois tem verificado que muitas organizações da sociedade civil não possuem a cultura de mostrar ao público o que tem produzido e isto é um mau. Afirmaram ainda que as organizações deviam optar por fazer mais este tipo de actividade para divulgar ainda mais sobre os Direitos Humanos e Direitos da Criança em Moçambique.
Exemplo disso, foi a presença de Alfredo Matlombe, um dos muitos participantes que se achegou ao stand do ROSC e perguntou-nos se pagava-se algum dinheiro para poder participar do evento, o que nós informamos prontamente que o evento estava aberto para todos e que não se pagava nada. E, entre sorrisos tímidos já foi levando alguns Boletins elos por nós produzido e perguntando quem era o ROSC e o que o mesmo fazia.
Logo as primeiras horas da manhã da última sexta-feira (22), era evidente o reboliço e movimento dos membros do Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança – ROSC, que munidos de seus materiais IEC, já arrumavam os seus stands para dar início a tão esperada exposição.
Fizeram-se presente no Mercado do Conhecimento organizações da sociedade civil como a RECAC, FDC, o próprio ROSC, LHAYSSEKA, Coalizão da Juventude Moçambicana, Rede da Criança, Rede CAME, JUNTOS Moçambique, REPSSI, RDPI, ZIZILE, ASSCODECHA, Pathfinder International, FORCOM, Rádio Voz Coop, AISEG, entre outros, para participarem desta feira realizada pelo Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança – ROSC, apoiado pela UNICEF.
Para além de trocar sinergias e experiências, os expositores aproveitaram a ocasião para mostrarem ao público que acorreu ao Jardim dos Madjermanes em Maputo, os trabalhos que tem feito em prol dos direitos da criança, uma vez que quase todas as organizações que se fizeram presente na exposição trabalham na área de promoção e proteção dos Direitos da Criança em Moçambique.
Serviços de aconselhamento (psicológico e jurídico) e encaminhamento de casos de violência contra crianças, jovens e adolescentes, Registo de Nascimento de crianças de 0 aos 5 anos de idade e Consultas e aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva de crianças foram o culminar da exposição no Jardim dos Madjermanes, pois os serviços foram muito procurados o que m ostra que há necessidade de fazer mais actividades e com este teor.
Os visitantes da exposição composto por estudantes, a população ao redor, os rapazes e raparigas mostraram-se maravilhados por terem a oportunidade de aceder aos serviços gratuitos e por estar a saber um pouco mais sobre o ROSC, seus membros e tudo o que os mesmos fazem em prol das crianças.