Depois da Escola Primária Completa da Ponta de Ouro, e das escolas de Matutuíne, cabe a vez das alunas da Escola Primária Completa Armando Emílio Guebuza beneficiarem das formações em matérias como Direitos Sexuais e Reprodutivos com enfoque ao Assédio Sexual nas Escolas, a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras e o Despacho 435/GM/2018/MINEDH.


Estas formações tem por objectivo dotar as alunas de conhecimento sobre a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras e de ferramentas para fazer face aos vários problemas relacionados com o assédio e violência sexual nas escolas e nas comunidades, o que passa por reportar e denunciar a estes casos.

Ao receber na manhã de hoje (03 de Novembro de 2021), a comitiva do ROSC, André Paulo Muianga, Director da Escola Primária Completa Armando Emilio Guebuza, saudou em primeira instância a iniciativa do Projecto “Nossas Vozes, Nossos Corpos,” e considerou a formação como sendo oportuna para o engajamento e empoderamento das raparigas em seus direitos.

Reiterou que a formação será sobremaneira importante para as estudantes que poderão decidir sobre o seu futuro, o que de certa forma contribuirá para a transformação das normas sociais negativas e das práticas culturais nocivas que imperam nas comunidades e nas escolas contribuindo assim para o aumento de casos de uniões prematuras que prejudicam o aproveitamento pedagógico das raparigas.

Por seu turno, a Directora Executiva do Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC), agradeceu a escola pela abertura e colaboração para acomodar a formação e contribuir para o enriquecimento dos conhecimentos das raparigas.

Nhalivilo explicou que as formações nas escolas enquadravam-se no âmbito do Projecto “Nossas Vozes, Nossos Corpos” implementado pelo ROSC e AMMCJ e contava com o apoio do Programa ALIADAS, com vista a prevenir a Violência Baseada no Género e capacitar as raparigas para que possam decidir sobre as suas vidas, seus corpos e sobretudo pelo o seu futuro.

Para terminar, Nhalivilo aconselhou as beneficiárias para que não aceitem ser usadas como objectos de troca sexual e que deviam pautar pelo caminho da denuncia junto às autoridades, junto a polícia, porque esses crimes eram punidos por lei.

Recordar que a presente formação irá decorrer em dois dias (03 e 04) desta semana e espera-se que as capacitações possam continuar em outras escolas com o intuíto de se alcançar a meta esperada neste projecto.

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