“Acções coordenadas entre os vários sectores para combater as uniões prematuras no país são necessárias”- afirmou Tonecas Manhiça


O Representante do Departamento da Família e Menor Vítima da Violência referiu que a questão da divulgação da Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras é uma questão prioritária e urgente em que todo o cidadão e polícia deve se engajar para denunciar a todas as formas de uniões prematuras.

Manhiça informou que só este ano (2021), pelo menos 277 casos de uniões prematuras foram registados pelo seu departamento, o que demonstra que o número tende a crescer se comparado com os outros anos.

Para Tonecas, a omissão dos casos, a pobreza e a conivência familiar estão entre os factores que propiciam os casamentos prematuros, pelo que são necessárias as acções coordenadas para o combate ao fenómeno.

Estes dados foram trazidos durante o lançamento do Movimento Eu+ que aconteceu no passado dia 08 de Dezembro de 2021, em Maputo.
Recordar que o Movimento Eu+ é o movimento de divulgação da Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras que conta com o apoio da apoio da Save The Children, Fundação MASC, Embaixada do Canadá, Fundação Aga Khan, Terre des Hommes Alemanha e da União Europeia.

É uma iniciativa promovida por um grupo de seis organizações, nomeadamente: a Plataforma 3R (Rede Contra o Abuso de Menores – Rede CAME, Rede da Criança e Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança - ROSC), Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil - CESC, Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade - FDC e a Mulher e Lei na África Austral – WLSA.